domingo, 15 de fevereiro de 2015

COELHOS TOMAM BANHO?????????
FONTE:http://ocoelhoanao.blogspot.com.br/2009/08/banho-sim-ou-nao-por-carlota-baptista.html







É frequente encontrar pessoas que não sabem se podem dar banho ao seu coelho e outras tantas que o fazem deliberadamente, sem estarem conscientes dos maleficios que pode trazer ao seu animal de estimação caso não tomem os devidos cuidados.
A pensar nessas pessoas, decidi criar um artigo que vise responder às maiores questões envolvendo este assunto e como proceder quando temos em mãos casos que realmente precisam de uma intervenção de limpeza.

A grande questão: Devo ou não dar banho ao meu coelho?

A maior parte das vezes a resposta é não!
Os coelhos, assim como os gatos, são bastante asseados e limpam-se a eles próprios. De certeza que qualquer dono de um coelho já apanhou o seu animalzinho de estimação a lamber-se alegremente.
Assim sendo, não é necessário dar-lhes banho a menos que o coelho esteja mesmo muito sujo, pois ao fazê-lo sem as devidas precauções o banho faz mais mal do que bem.
Mas nos casos em que o coelho realmente precisa de um banho, este pode ser dado desde que o dono o saiba fazer correctamente.



Porque deve ser evitado?

- Tomar banho pode ser uma experiência bastante stressante para um coelho e o coloque coelho numa "pilha de nervos" na sua primeira experiência, ele vai acabar por encará-lo como algo mau.

- Se não segurar no coelho correctamente ou se ele tenta constantemente fugir há o risco do coelho fracturar a espinha.

- Caso o coelho não seja devidamente seco facilmente pode ficar constipado e até criar fungos na pele.

- Retira o cheiro próprio do coelho, bem como o óleo natural que têm na pele.

Alternativas ao banho

Em casos em que o coelho não esteja tão imundo ao ponto de precisar de banho, pode limpar a zona suja com toalhetes (Dodot, por exemplo) ou molhar um pano/toalha em água morna e limpar, certificando-se de que seca convenientemente a área molhada.
É importante frisar que não deve abusar do uso dos toalhetes, pois usados em demasia podem estragar o pêlo do coelho.

Seguidamente, vou explicar como proceder nos casos em que o coelho precisa mesmo de banho e indicar alguns cuidados que se devem ter não só quando se dá o banho propriamente dito ao coelho, mas também quando se limpa o coelho com um pano/toalha (como indiquei acima).

Ambiente
- Livre de correntes de ar
- Pode-se colocar um aquecedor no local para que a divisão se mantenha quente

Objectos necessários
- Toalhas para secar o coelho
- Secador
- Shampô específico
- Uma banheira para bébés costuma ser uma boa opção como local para dar banho ao seu coelho
- Pano ou toalha para pôr no fundo da banheira de maneira a impedir que o coelho escorregue

O banho: como proceder

1) Antes de colocar o coelho dentro da banheira, encha esta última com água morna até cerca de 2,5cm.
2) Coloque o coelho dentro da banheira e vá acalmando-o durante todo o processo, falando com ele com uma voz serena para que ele se mantenha calmo.
3) Massage bem o corpo do coelho com o shampô, mas evite dar-lhe banho do pescoço para cima, o que não deve ser um grande problema visto que normalmente as zonas sujas encontram-se do pescoço para baixo (deve-se evitar ao máximo que entre água para os olhos, orelhas e nariz dos coelhos).
4) Enxague o coelho com água morna para não deixar resíduos de shampô.
5) Para retirá-lo da banheira, enrole-o numa toalha seca.
6) Seque o pêlo do coelho com uma toalha o melhor que conseguir, eventualmente serão precisas mais toalhas visto que a primeira acabará por ficar molhada.
7) Se o uso das toalhas não for suficiente para secar o coelho, pode usar o secador. Use-o sempre na menor potência e na menor temperatura quente, a uma considerável distância do pêlo do coelho e sem apontar durante muito tempo para o mesmo local do corpo, pelo que o pode queimar.
(Atenção: o uso do secador deve ser evitado pois geralmente basta o barulho que este produz para stressar ainda mais o coelho, pelo que se conseguir secar todo o coelho apenas com as toalhas seria o ideal)
8) Certifique-se que o seu coelho está bem seco antes de o pôr de volta na gaiola.


Por fim pode dar um miminho ao seu coelho como uns raminhos de salsa e umas festinhas para o acalmar e para que ele não associe o banho a uma experiência horrorosa!

Espero que o guia seja útil a vários donos.

Ler mais: http://ocoelhoanao.blogspot.com/2009/08/banho-sim-ou-nao-por-carlota-baptista.html#ixzz3Rk0xSu3c



ESTIMATIVA DE VIDA DE UM COELHO.



fonte:http://www.ehow.com.br/vive-coelho-domestico-info_162890 /(a fonte sofreu alterações nas informações de alguns itens)

Longevidade

Um coelho vive em média de cinco a sete anos, mas alguns conseguem chegar aos 10/12 anos. 

A castração

A castração pode prolongar a vida do coelho, pois elimina o risco dele adquirir certas doenças. Uma coelha fêmea não castrada corre o risco de obter vários tipos de cânceres, como o de ovário, útero e mama; com a castração, essas possibilidades são eliminadas. Já no coelho macho, a castração elimina a possibilidade de câncer de testículo, em alguns casos reduz a agressividade e também faz com que ele diminua o instinto de urinar para marcar território.





Perigos

De acordo com pesquisas, coelhos que ficam dentro de casa vivem de cinco a oito anos a mais do que os que vivem em quintais, pois fora de casa os animais são expostos a altas temperaturas, predadores e outros perigos. Com o coelho dentro de casa, fica mais fácil notar quando há algo de errado com ele e lhe fornece mais interação. Porém, isso não o protege de todos os riscos. Algumas plantas, inseticidas e produtos de limpeza podem intoxicar seu animal; cabos elétricos de fácil acesso podem ferir ou até mesmo matar seu coelho caso ele os morda.

Cuidados essenciais


O cuidado adequado é essencial para que seu animal tenha uma vida boa. Mantenha a gaiola do seu coelho limpa, troque sempre a areia em que ele faz suas necessidades, forneça-o uma alimentação saudável, com vegetais, como couve, escarola chicoria,ramos de cenoura, folhas e talos de brocolis couve for e beterraba, que são alimentos dominantes na dieta de um coelho. Para que ele tenha uma boa digestão, você não deve esquecer o feno, que também os ajuda a desgastar os dentes. Mantenha sempre água fresca e limpa acessível ao seu animal e leve-o uma vez ao ano ao veterinário para fazer exames.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE COELHOS E LEBRES?
fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Coelho

Relação entre o coelho e a lebre

Coelhos não devem ser confundidos com lebres. O motivo disso é que, apesar de serem parecidas em distância genealógica, por pertencerem também à mesma família taxonômica, têm muitas diferenças completas das que os coelhos apresentam.
CoelhosLebres
Têm habitat nos camposTêm habitat nos campos e bosques
Vivem em colôniasVivem aos casais
Fazem a perfuração de buracos no subsoloTêm habitat em campo aberto
Quando sentem-se ameaçados, dão entrada nos buracos que cavaramQuando são ameaçados, fazem a fuga rápida
Sua velocidade é maior do que a das lebres, porém, cansam-se rápidoSão velozes iguais aos coelhos quando correm, com a diferença de serem mais resistentes e poderem correr distâncias maiores
Quando estão ameaçados, batem no chão com a pata de trás, para dar advertência aos seus companheirosNão dão tapa no solo
Criam filhotes em ninhos no subsoloCriam filhotes em ninhos sob preparo acima do solo
macho adulto pesa entre 2 e 3 kg e a pesagem de apenas em raças que sofreram aperfeiçoamento, varia entre 6, 7 ou mais quilosNo campo, o alcance de peso varia entre 5 e 6 quilos
Seu corpo mede entre 40 e 45 cm de comprimentoEntre 60 e 70 cm
Sua cabeça mede 8 cm de comprimento12 cm
Sua cauda mede 6 cm de comprimentoEntre 9 e 10 cm
Suas orelhas medem 8 cm de comprimentoEntre 12 a 15 cm
O comprimento da orelha é menor do que o da cabeçaComprimento da orelha maior do que o da cabeça
Corpo dotado de pequeno comprimento e macicezCorpo dotado de grande comprimento e aerodinâmica
Coloração selvagem, predominando pelos acinzentadosCor selvagem, predominando pelos vermelhos
Subpelo azulSubpelo branqueado
Pontas das orelhas com bordas preteadasPontas das orelhas com estrias preteadas dotadas de grandeza
Pelos dotados de camadas e suavidade ao tatoPelos dotados de um pouco de levantamento e de um pouco de aspereza
O comprimento das cerdas varia entre 2 e 3 cm e o velo tem menor comprimento do que o da lebreCerdas de 6 a 7 cm e o velo mais comprido que o dos coelhos
Cor branqueada da carneCor avermelhada da carne
osso zigomático tem grande comprimento e larguraosso zigomático tem pequeno comprimento e estreiteza
osso interparietal tem boa distinção dos parietaisosso interparietal tem boa união aos parietais
úmero tem maior comprimento do que o do rádioO úmero tem menor comprimento do que o do rádio
Cúbito dotado de força, de maior grossura do que a do rádioCúbito de maior comprimento e fraqueza do que o rádio
Falanges que terminam nos dedos terminais dotados desoldagem em "canaletas"falanges desprovidas de "canaletas"
Íris morena escuraíris amarela escura
Entre 3 e 6 placas de Peyer com localização anatômica nointestino delgadoEntre 8 e 10 placas de Peyer com localização anatômica no intestino delgado
A duração da gestação varia entre 30 e 31 diasA gestação dura variavelmente entre 38 e 40 dias
Um pouco após o nascimento os láparos não têm pelos e osolhos ainda não abriramO nascimento dos filhotes permite que sejam peludos e abrem seus olhos
O número de láparos tem variação entre 1 e 14 criasGeralmente dá 1 a 4 crias, raramente nascendo mais filhotes
O habitat dos láparos é no ninhoO nascimento dos filhotes ocorre no ninho
Os láparos são dependentes da mãe em menos de um 1 mêsOs láparos são dependentes da mãe por diminuto tempo

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

DOENÇAS DE COELHOS



PASTEURELOSE 

    A pasteurelose é uma doença respiratória contagiosa muito importante nos coelhos, caracterizada por infecção do trato respiratório superior com rinite e conjuntivite crônicas e mucopurulentas. O agente etiológico é Pasteurella multocida, que também afeta outros animais domésticos e de laboratório. Na cobaia, determina severa pneumonia. Bordetella bronchiseptica e Haemophilus sp podem estar associados como agentes secundários. 13106 ANIMAIS DE LABORATÓRIO A transmissão ocorre por contato direto com animais infectados, ou indiretamente por intermédio de equipamentos contaminados, aerossóis e pelo técnico. Há transmissão sexual. Os sintomas variam desde uma ligeira descarga nasal não-progressiva até uma septicemia aguda e morte. Geralmente as anormalidades das vias respiratórias superiores são os achados mais freqüentes, sendo característica a descarga nasal mucopurulenta acompanhada de espirros. A doença pode se sustentar com esse quadro por longos períodos, propagando-se rapidamente pela colônia. A evolução para formas mais severas acontece quando a resistência imunológica do animal fica prejudicada. Nos casos mais severos, evidencia-se broncopneumonia com estertores audíveis durante a contenção do animal. O quadro tem curso agudo e fatal. A conjuntivite é um sintoma comum, proveniente da contaminação do ducto naso-lacrimal, mas geralmente é benigna. A pasteurelose também pode causar otite média com desvio do pescoço. Ocasionalmente, ocorrem abscessos subcutâneos que, mesmo encapsulados, podem causar septicemia. Nas infecções genitais resultantes de transmissão sexual, as fêmeas desenvolvem metrites e piometra, ao passo que os machos apresentam orquites. As lesões encontradas no exame post mortem variam desde ligeira inflamação dos condutos nasais até pneumonia severa. Os pulmões podem estar normais, firmes ou edemaciados de cor roxa escura a acinzentada, com abscessos disseminados ou focais. Há acúmulo de fibrina nas superfícies pleural e pericárdica. Microscopicamente, são vistos acúmulos extensos de exudato purulento que, dependendo da severidade, podem obstruir completamente a árvore respiratória. Observam-se também áreas focais ou disseminadas de necrose e hemorragia. O diagnóstico é confirmado pelos sintomas, pelas lesões anatomopatológicas e isolamento do agente. O tratamento baseado na antibioticoterapia é de baixa eficácia. O único método eficaz de erradicação da doença é o descarte de toda a colônia, esterilização dos equipamentos e da sala, além da obtenção de animais isentos da infecção. A utilização de vacinas preparadas com antígenos capsulares do agente demonstrou algum êxito na prevenção da doença. A criação de animais livres de patógenos específicos constitui o método mais efetivo e prático para se prevenir a instalação da pasteurelose na criação de coelhos.

DOENÇA DE TYZZER 



Trata-se de uma enfermidade comum entre os camundongos e pode provocar surtos graves em colônias de coelhos. É causada pelo Bacillus piliformis, transmitido por contato oral direto, mas é necessária a ocorrência de alguma condição debilitante para desencadear a doença. As idades de 3 a 12 semanas são as mais susceptíveis. O quadro clínico é caracterizado por diarréia líquida a mucóide, profusa e espontânea, seguida de morte num período que varia de 12 a 72 horas. No exame post mortem, observam-se lesões necróticas no intestino, cólon proximal, íleo distal, fígado e miocárdio. Supõe-se que o foco primário da infecção seja o intestino e, a partir daí, o agente invade outros , órgãos através da via linfática. O diagnóstico é confirmado com base na visualização do agente no citoplasma das células próximas às lesões necróticas, utilizando colorações especiais nas amostras (PAS, Giemsa, Warthin Starry, Leviditti). Como medida de controle, deve ser evitada qualquer condição que possa favorecer o estresse entre os animais. SALMONELOSE É uma doença zoonótica que ocorre na maioria das espécies animais, sendo rara em colônia de coelhos. Os agentes etiológicos, Salmonella typhimurium e Salmonella enteriditis, são transmitidos através de alimentos e água contaminados por fezes de outros animais doentes ou portadores assintomáticos.107 Principais doenças dos coelhos A doença não determina sintomas específicos. Os animais doentes se curvam, apresentam diarréia e debilidade geral crescente. As lesões incluem: esplenomegalia, congestão e petéquias no baço, pequenos focos de necrose no fígado, ulceração do intestino e enterite hemorrágica. O diagnóstico é concluído a partir do isolamento in vitro do agente e identificação do mesmo mediante provas bioquímicas. O tratamento não é recomendado, visto que induz ao estado de portador, facilitando a disseminação da doença. O controle se baseia na utilização de boas práticas de higiene e manejo, eliminação de animais doentes e portadores. A transmissão ao homem pode ser evitada com a adoção de hábitos de higiene pessoal adequados. 

NECROBACILOSE



É uma doença pouco comum em coelhos, causada pelo Bacillus fusiformis, sendo a maioria dos animais susceptíveis à doença. O agente é um habitante normal da pele e penetra no organismo através de solução de continuidade. A enfermidade se caracteriza por ulcerações progressivas da pele e tumorações subcutâneas, sobretudo na face e na cavidade bucal. Pode ocorrer necrose local, edemas, crostas e abscessos. O quadro pode evoluir para linfadenite e pneumonia. O sintoma mais marcante é a dificuldade para comer nos animais afetados. O diagnóstico é clínico e através do isolamento do agente. O tratamento é fundamentado na drenagem cirúrgica e antibioticoterapia com penicilina intramuscular. Geralmente, boas práticas de manejo e higiene ajudam a controlar essa enfermidade. O homem pode servir de fonte de infecção, quando não se adotam bons hábitos de higiene pessoal, visto que o agente também habita o organismo humano. 

PSEUDOTUBERCULOSE



É mais comum entre os coelhos selvagens. O agente etiológico é Yersinia pseudotuberculosis, transmitida por roedores selvagens, eliminada nas fezes, penetrando por via oral. Para os coelhos de laboratório, a via de infecção é a ingestão de água e ração contaminada com fezes de roedores selvagens. Clinicamente, observa-se uma depreciação geral do estado físico, inchaço nas articulações e, muitas vezes, nódulos abdominais tornam-se palpáveis. Na fase terminal, nota-se emaciação, anorexia e dispnéia. A doença se propaga lentamente através da colônia. Na necropsia, observam-se nódulos caseosos por todos os gânglios e órgãos linfáticos. Baço, fígado, pulmões e intestino estão quase sempre afetados. Às vezes ocorrem lesões articulares. As lesões microscópicas são semelhantes às da tuberculose. O diagnóstico é baseado nas lesões e no isolamento do agente. Nenhum tratamento é recomendado, devendo-se sacrificar todos os animais doentes. A prevenção da entrada de roedores selvagens na colônia e aquisição de cama, água e ração de fontes confiáveis são medidas indispensáveis no controle dessa enfermidade. 

ESPIROQUETOSE 



Doença raramente diagnosticada em coelhos, específica dessa espécie, causada por Treponema cuniculi, transmitida durante o coito. Essa enfermidade venérea se caracteriza pela presença de áreas erosivas, ulceradas ou por pequenas pápulas nas áreas desprovidas de pêlo da genitália externa. As lesões podem estender-se ao tarso, lábios, narinas, orelhas e conjuntivas. Microscopicamente, as lesões se apresentam como ulceração, edema, hiperqueratose e infiltrado inflamatório ao redor das áreas de necrose e dos folículos pilosos.108 ANIMAIS DE LABORATÓRIO O diagnóstico diferencial para sarna e queimaduras deve ser providenciado. O agente pode ser revelado nas lesões por colorações por prata ou microscopia de campo escuro. O tratamento com penicilina permite manter os animais recuperados em reprodução.

 TULAREMIA 




Apesar de ser uma enfermidade significante apenas entre os coelhos selvagens, trata-se de uma zoonose fatal para o homem. O agente etiológico é Francisella tularensis, transmitida por contato direto com animais doentes ou por picada de artrópodes hematófagos, podendo penetrar na pele intacta ou na conjuntiva. A doença determina o aparecimento de focos esbranquiçados puntiformes espalhados por todo o fígado, baço e linfonodos. Microscopicamente, as lesões têm aspecto caseoso no centro, circundadas por linfócitos, neutrófilos e macrófagos. O diagnóstico é confirmado pelo cultivo e isolamento do agente; não se recomenda qualquer tratamento. O controle está baseado na eliminação dos animais doentes, na prevenção da entrada de animais selvagens e insetos vetores na colônia e no uso de equipamento de proteção individual pelos técnicos de sala.

 TUBERCULOSE 




É uma doença rara entre os coelhos, tendo sido constatados alguns casos isolados, em que a infecção foi adquirida através da ingestão de leite de vacas infectadas e de alimentos contaminados por fezes de aves infectadas. A enfermidade determina um quadro granulomatoso nos pulmões, fígado e baço. A prova intradérmica não é confiável. PSEUDOMONAS Pseudomonas aeruginosa é um agente etiológico comum às diversas espécies animais, mas tem maior importância para os ratos e camundongos. A doença se desenvolve a partir da exposição a animais portadores ou a fontes de água contaminada. Os sintomas são debilidade geral, diarréia, disfunção respiratória e morte súbita. As lesões freqüentemente encontradas são pneumonia e enterite, mas podem haver casos agudos sem lesões em conseqüência de toxemia (o microorganismo produz uma exotoxina). O diagnóstico é feito pelo isolamento do germe a partir de secreções respiratórias, conteúdo intestinal ou das lesões pulmonares. O controle da enfermidade é promovido pelo tratamento adequado da água (1,5 a 2 ppm de cloro livre e/ou acidificação até pH 2,5) e do equipamento provedor de água, eliminação dos animais doentes, prevenção e controle do estresse, principalmente durante a experimentação. 

MASTITE





Ocorre freqüentemente em coelhas em lactação ou naquelas que desenvolvem pseudociese. Os agentes geralmente isolados da lesão são Staphylococcus sp e Streptococcus sp. A causa primária dessa condição está, na maior parte das vezes, envolvida com traumatismo, porém alguns fatores, como grades da gaiola, cama suja, lesões de mamilo, causadas pela própria cria e retenção de leite, favorecem o aparecimento do quadro. A infecção pode se disseminar com os láparos. As fêmeas acometidas apresentam anorexia, febre (> 40,5 °C), sede acentuada e uma ou mais glândulas mamárias hiperêmicas, firmes, inchadas e de cor azulada.109 Principais doenças dos coelhos O tratamento consiste na administração de penicilina por via intramuscular durante 7 dias. O controle se baseia na prevenção dos fatores predisponentes.

 DOENÇAS INFECCIOSAS DE ORIGEM VIRAL VARÍOLA DOS COELHOS




 É uma enfermidade altamente contagiosa, determinada por uma espécie de vírus do grupo da varíola, adaptada ao coelho. Esse vírus pode ser transmitido por contato direto ou através de equipamentos/materiais e durante a manipulação de tratadores. A doença pode se manifestar de forma hiperaguda, sem o desenvolvimento de lesões, ou como uma enfermidade menos aguda com formação de lesões típicas de varíola. Na forma mais leve, há aumento dos linfonodos poplíteos, erupção macular, seguida de pápulas por todo o corpo, mais acentuadamente na região inguinal. Mais tarde formam-se crostas amarronzadas que se soltam das pápulas. Pode haver perda de dentes, lesões nos lábios e palato. Quando o sistema nervoso central é afetado, há paralisia dos esfíncteres urinário e anal. A pneumonia é normalmente a causa mortis. Nas fêmeas grávidas e em lactação a doença é mais grave, sendo comum o aborto e anomalias neonatais. Na forma hiperaguda da doença, o único achado na microscopia é a broncopneumonia. Nas lesões de pele, podem ser observados invasão mononuclear, necrose e edema. O diagnóstico é concluído pelos sintomas clínicos e pela sorologia. Não existe tratamento, sendo a vacinação a medida de controle mais eficaz, além da manutenção de boas práticas de manejo.
MIXOMATOSE 




É uma doença extremamente fatal (mortalidade 100%), causada por um vírus do grupo da varíola, que tem um artrópode como vetor (mosquitos, ácaros, pulgas, piolhos e moscas). O período de incubação varia de 7 a 10 dias e os sintomas se iniciam com febre, descarga ocular serosa e blefaroconjuntivite, que culmina com descarga mucopurulenta e edema e pus nos olhos. Tumorações subcutâneas se desenvolvem no nariz, lábios, orelhas e aberturas genitais, em forma de pápulas vesiculadas e gelatinosas, que tendem a se generalizar. Após 2 a 5 dias o animal vem a óbito. As tumorações estão freqüentemente aderidas à musculatura adjacente. Apresentam aspecto mucóide, gelatinoso e cor avermelhada. Os linfonodos estão aumentados e hemorrágicos. Há petéquias na superfície do baço e esplenomegalia. Broncopneumonia, orquite e epididimite são lesões comuns. Microscopicamente, ocorre hipertrofia e hiperplasia das células epiteliais, cujo citoplasma está vacuolado com grânulos eosinofílicos. A derme é mixomatosa e tem grandes células em fuso que representam fibroblastos hipertrofiados. O diagnóstico é concluído com base nos dados clínicos, epidemiológicos e anatomopatológicos. Não há tratamento disponível. O controle é obtido pela prevenção de insetos e sacrifício dos animais doentes.

 FIBROMA DE SHOPE




Esta enfermidade não é comum entre os coelhos de laboratório, porém sua importância reside na antigenicidade cruzada do vírus do Fibroma de Shope com o vírus da Mixomatose, podendo o primeiro promover imunidade de até 6 meses para a mixomatose. O vírus do Fibroma de Shope, também pertencente ao grupo da varíola, é transmitido por mosquitos ou ácaros vetores.110 ANIMAIS DE LABORATÓRIO O quadro clínico da doença é caracterizado por nódulos subcutâneos únicos ou múltiplos, e os órgãos genitais podem estar edemaciados. A doença tem curso fatal principalmente para os láparos, enquanto os adultos podem se recuperar espontaneamente dos tumores subcutâneos. Na necropsia, as tumorações podem estar presentes também nos rins, fígado, medula óssea e mesentério. Microscopicamente, os tumores têm aspecto mixofibromatoso com inclusões citoplasmáticas eosinofílicas. O diagnóstico definitivo é obtido após provas sorológicas, porém o quadro clínico e epidemiológico colaboram na elaboração da suspeita clínica. Não há tratamento, restando a prevenção dos vetores como medida de controle. 

DOENÇAS INFECCIOSAS DE ORIGEM FÚNGICA  

DERMATOFITOSES 




Tratam-se de doenças pouco comuns nos coelhos. Os agentes que podem estar envolvidos são: Trichophyton mentagraphytes, Microsporum canis e Trichophyton gypseum. A transmissão ocorre por contato direto com animais doentes. Clinicamente, observam-se lesões inicialmente na pele da cabeça ou orelhas, que se estendem para outras regiões do corpo. O aspecto é crostoso, hiperêmico, pruriginoso e sem pêlo. Os animais são geralmente acometidos isoladamente, e não em epizootias. Os cortes histológicos das lesões mostram espessamento da epiderme, hiperqueratose e infiltrado mononuclear na derme. Ressalta-se a necessidade de diagnóstico diferencial para sarna, carência genética de pêlo, muda da pelagem, arrancamento da pelagem de ordem comportamental. O diagnóstico definitivo se faz a partir de raspados de pele em torno da lesão, tratada com KOH a 10%, revelando a presença de formas fúngicas nas células epiteliais e pêlos. O agente pode ser isolado e cultivado em meios próprios para fungos. A administração oral de griseofulvina (25 mg/kg/dia) durante 14 dias traz bons resultados no tratamento. Como medida de controle, resta isolar e tratar os animais doentes, além de evitar contato com outros animais invasores. O homem pode servir de fonte de infecção como também pode se contaminar, sendo exigida adequada higienização antes e depois de manipular os animais para efetivo controle da doença. 

DOENÇAS PARASITÁRIAS ECTOPARASITOS




 Pediculose

Haemodipsus ventricosis é um piolho sugador que raramente acomete os coelhos de laboratório. A parasitose traz como maiores danos uma dermatite no local da picada e um quadro de anemia nas infestações acentuadas. Confirmada a presença do piolho na base do pêlo durante o exame clínico, o tratamento indicado é a aplicação de compostos inseticidas na pele e no pêlo do animal. A quarentena dos animais recentemente adquiridos permite prevenir a instalação da doença entre os animais. Sarna de orelha Psoroptes cuniculi é um ácaro, parasita do conduto auditivo externo, comumente encontrado nas colônias de coelhos de laboratório, que determina a presença de material crostoso, fibrinoso de cor amarronzada na base da orelha. Os ácaros são extremamente irritantes, causando prurido intenso. Os animais balançam intensamente a cabeça, chegando a gerar perda de pêlo ao redor do pescoço e lesões por traumatismo. Nos casos mais severos, a dor é intensa e uma otite média pode se desenvolver.111 Principais doenças dos coelhos Os ácaros podem ser visualizados durante o exame otoscópico. O tratamento consiste na limpeza do conduto auditivo e na aplicação de óleo mineral com princípio acaricida. Sarna do corpo É uma condição rara, porém muito contagiosa, causada pelos ácaros Sarcoptes scabei (cuniculi) e Notoedrus cati (cuniculi). As lesões são tipicamente pruriginosas, com áreas hiperêmicas em forma de arranhões. O raspado de pele da lesão revela a presença do ácaro. O tratamento nem sempre é eficaz e consiste na aplicação tópica de soluções acaricidas. Dessa forma, a medida de controle mais indicada é a eliminação dos animais doentes. 

ENDOPARASITOS




Nematódeos Quadro 1 

– Nematódeos considerados incomuns nos coelhos de laboratório Obeliscoides cuniculi Ciclo vital direto Graphidium strigosum Infecções severas → gastrite hemorrágica, anemia e diarréia Passalurus ambiguus Ciclo vital direto Passalurus nonannulatus Irritação e prurido na região anal Dermatoys veligera Trichuris leporis Ciclo vital direto, habita a luz cecal Capillaria hepatica Ciclo vital direto Hepatomegalia É uma zoonose Cestódeos Raramente se observa parasitismo por esse tipo de helminto nos coelhos de laboratório. Entretanto, vale ressaltar que não existe tratamento eficaz no controle desse tipo de parasitose, sendo o mesmo resultante do isolamento de outras espécies, da oferta de ração industrializada e da manutenção de água e cama afastados de outros animais.
Quadro 2 

– Cestódeos encontrados nos coelhos de laboratório Cittotanenia denticulata Os coelhos são os hospedeiros definitivos e os ácaros são os intermediários. C. pectinata Cysticercus pisiformis Forma larval de Taenia pisiformis (cão). Os cisticercos podem ser encontrados na cavidade peritoneal do coelho. Coenurus serialis Forma larval de tênia Multiceps serialis. Os cisticercos são encontrados na musculatura logo abaixo da pele. Cysticercus fasciolaris Forma larval de Taenia taeniaformis (gato). Os cisticercos se localizam no fígado e cavidade abdominal. Echinococcus granulosus Os coelhos e outros mamíferos são hospedeiros intermediários, o cão é o definitivo. Os cistos podem estar no fígado, pulmões, cérebro e linfonodos.112 ANIMAIS DE LABORATÓRIO 

Protozoários Encefalitozoonose




Doença amplamente distribuída entre os coelhos de laboratório, causada pelo Encephalitozoon cuniculi. Também afeta outras espécies como ratos, camundongos, cães e o homem. A transmissão se dá por contato direto, sendo a fonte de infecção a urina dos animais doentes. Nos coelhos já foi constatada a infecção transplacentária. O quadro clínico é aparentemente assintomático. Lesões macroscópicas estão ausentes. Microscopicamente, evidenciam-se lesões focais no cérebro em forma de pequenos granulomas disseminados, com ou sem necrose. Os granulomas são compostos de células inflamatórias mononucleares com o parasita no seu centro, havendo infiltrado perivascular ao redor dos granulomas. Ocasionalmente, ocorre meningite não supurada. Nos rins, ocorre nefrite intersticial crônica, com fibrose inversamente proporcional ao infiltrado mononuclear. Os parasitas podem estar livres na luz dos tubos renais. O diagnóstico é geralmente confirmado pelos achados histopatológicos e pela visualização e identificação do parasita nas lesões. O agente deve ser diferenciado de Toxoplasma gondii, por diferença de tamanho e por coloração. Não há tratamento disponível. O controle é efetivo mediante a eliminação dos animais doentes. Apesar de se tratar de uma zoonose, poucos casos foram relatados em seres humanos.

 Toxoplasmose 




Toxoplasma gondii é transmitido ao coelho por via oral, a partir do contato com fezes de gatos que estejam eliminando oocistos, ou através da transmissão vertical. A doença pode ter curso agudo, crônico ou ser clinicamente inaparente. Os sintomas, quando presentes, dependem da localização das lesões causadas pelo parasita. As lesões, em geral, caracterizam-se por focos de necrose e edema em qualquer dos órgãos afetados, sendo mais hiperplásicas nos casos crônicos. As localizações mais freqüentes são sistema nervoso central e baço. O diagnóstico é feito por intermédio de provas sorológicas. Não há tratamento disponível. O controle é baseado na eliminação dos animais doentes e na prevenção de contato com fezes de gatos. Trata-se de uma zoonose de especial importância para mulheres grávidas. 

Coccidiose hepática





 É uma doença bastante prejudicial para colônias de produção de coelhos, sendo causada pela Eimeria stiedae. A via de infecção é oral e a fonte são fezes de animais infectados. O quadro clínico pode ser agudo, crônico ou assintomático. Os animais jovens são mais susceptíveis. Os sintomas, quando presentes, são decorrentes de disfunção hepática. Na necropsia, são observados nódulos branco-amarelados espalhados pela superfície do fígado, podendo haver fibrose extensa nas infecções severas. Microscopicamente, evidencia-se destruição e hiperplasia do epitélio ductal e dilatação dos canais biliares, com fibrose periductal. Os parasitas estão dentro das células epiteliais dos canais e no exudato cremoso na luz dos canais biliares. O diagnóstico é feito pela pesquisa dos oocistos nas fezes, mas a necropsia é essencial para confirmação da doença, visto que não é possível diferenciar dos oocistos intestinais. Embora de baixa eficácia, o tratamento consiste na administração oral (na água ou na ração) de sulfonamidas de ação entérica (sulfaquinoxalina, sulfametacina e sulfadiacina), na dosagem de 100 mg/kg a cada 12 horas durante 2 semanas. Boas práticas de manejo e higiene, assim como a eliminação dos animais doentes, associada ao exame de fezes de animais em quarentena, favorecem o controle da doença.113 Principais doenças dos coelhos Coccidiose intestinal Esta enfermidade apresenta caráter misto, podendo estar associada a várias espécies de Eimeria: E. magna, E. irresidua, E. perforans, E. media e E. neoleporis. Esses parasitas atacam a mucosa do duodeno e íleo, determinando destruição do epitélio, necrose, edema e, dependendo da espécie, pode destruir glândulas da submucosa. Clinicamente, os animais apresentam diarréia mucóide, às vezes com perda de sangue, emagrecimento e desidratação. Como não há o desenvolvimento de imunidade permanente, a doença pode reaparecer em situações de estresse. O diagnóstico é confirmado pela presença de oocistos nas fezes ou em raspados da mucosa intestinal. O tratamento e controle são semelhantes aos da coccidiose hepática. 

DOENÇAS NÃO-INFECCIOSAS MÁ-OCLUSÃO DENTÁRIA





 Defeitos de oclusão e crescimento exagerado dos incisivos têm etiologia genética para os coelhos. Os reprodutores com tais más-formações devem ser eliminados da criação. Os animais apresentando crescimento exagerado devem ter seus incisivos cortados periodicamente para permitir a apreensão adequada do alimento. A falta de cuidado com esses animais não raro leva à morte por inanição. CALOS DE POSIÇÃO A manutenção de animais pesados em pisos de arame favorece o desenvolvimento de lesões nas superfícies plantares dos pés, por conta da pressão do peso sobre o piso. Nesses casos, fica indicada a limpeza periódica da gaiola e utilização de material macio sobre o piso a fim de promover um descanso para o animal.

 BIBLIOGRAFIA CANADIAN COUNCIL ON ANIMAL CARE (CCAC). Guide to Use and Care of Experimental Animals. Otawa: Canadian Council on Animal Care, 1984. ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD (OPS). Temas Seleccionados sobre Medicina de Animales de Laboratório: el conejo. Rio de Janeiro: CPFA/OPS/OMS, 1976. (Serie Monografias Cientificas y Tecnicas)

 CECOTROFIA



A cecotrofia é uma mecanismo fisiológico típico do coelho, com uma influência decisiva tanto em suas caracteristicas nutricionais como nos processos patológicos que se relacionam com o mesmo. O processo digestivo do coelho se efetua em uma segunda ingestão, a dos alimentos cecotrofos, o excremento mole que o animal consome diretamente do ânus, nos momentos de máxima quietude durante a noite; os quais contém alguns aminoácidos e vitaminas do complexo B, sintetizados no intestino ceco, que são essenciais para a saúde e desenvolvimento do animal.
A ingestão dos cecotrofos permite o melhor aproveitamento de alguns nutrientes, proteínas e vitaminas do complexo B, que não foram aproveitados pelo organismo do coelho.
Durante o dia, as fezes expelidas pelos coelhos são duras e grandes, neste caso não ocorre a coprofagia. As fezes noturnas são moles, menores e contém um revestimento mucoso, e os coelhos as comem logo após serem expelidas (o que caracteriza a cecotrofia). Por isso dificilmente é vista em condições fisiológicas, uma vez que o coelho coloca a cabeça entre as pernas e ingere as fezes antes que as mesmas toquem o piso.
A necessidade dos coelhos praticarem o hábito de ingerirem suas próprias fezes deve-se ao fato de a área microbiana intestinal situar-se na parte posterior do aparato digestivo, diferentemente dos ruminantes ( bovinos), nos quais se situam na parte anterior, esta parte do intestino age como uma câmara de fermentação e, é nesta área em que é quebrada a celulose da fibra, onde se obtém os nutrientes essênciais para a vida dos animais.
Considera-se que ao redor de 15 a 20% da matéria seca por dia ingerida (alimento + cecotrofo), corresponde a cecotrofos; um rol nutricional que tem mecanismo fisiológico importante, que permite reter no ceco uma digestão gástrica e entérica a fim de que as bactérias cecales atuem sintetizando as proteínas, aminoácidos essenciais e vitaminas, que graças a funcionalidade do cólon podem ser ingeridas e aproveitadas pelo animal.
Se não fosse assim, a capacidade de utilizar os produtos resultantes da atividade dos microorganismos se perderia com a eliminação das fezes. A incapacidade que por qualquer motivo impeça o coelho de ingerir suas fezes, leva o animal a várias deficiências e síndromes.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

ALIMENTAÇÃO IDEAL PARA OS COELHINHOS.
fonte:https://coelhoexotico.wordpress.com/category/alimentacao/
(alguns itens da fonte foram modificados e ou acrescentados de informações)








Os coelhos são animais herbívoros, não devemos alimentá-los com nada que fuja da dieta de um herbívoro.
A ração e os vegetais são os principais alimentos de seu coelho, sendo que, vegetais, frutas e verduras devem ser 25% da alimentação e dados apenas 1 vez ao dia.
Hortaliças que seu coelho pode comer (hortaliças apenas de folhas escuras):
  • Couve (1 folha pequena)
  • Almeirão 
  • Espinafre
  • Folhas e talos de brócolis 
  • Chicória 
  • Rúcula
  • Ramagem de cenoura e de beterraba
  • catalonia
  • folhas de nabo
  • folhas e talos de couve flor
Vegetais que seu coelhinho pode comer (devem ser crus e de preferência verdes escuro):
  • Vagem (1 unidade)
  • Pepino (1 rodelinha)
  • Jiló (1/2)
Frutas que seu coelhinho pode comer:
  • Maçã (1/4)
  • Banana (1 rodelinha)
  • Pêssego 
  • Miolo de abacaxi
  • Pêra
  • Amora
  • Acerola
  • Casca de manga (eles amam)
  • MAMÃO.MUITO IMPORTANTE PARA PREVENIR BOLAS DE PELOS.DEVE SER OFERECIDO PELO MENOS DE 15 EM 15 DIAS.
Seu coelhinho NUNCA deve comer:
  • Alface (causa diarreia)
  • Tomate (causa diarreia)
  • Batatas
  • Leguminosas secas (feijão, milho, soja, etc)
  • Restos de comida
  • Frutas cítricas
  • Temperos (salsinha, etc)
  • Cebola ou alho
  • industrializados para humanos.

Dicas importantes:
  • Feno (deixe sempre à vontade): O feno beneficia o sistema digestório do seu animal, previne enfermidades como bolas de pelos no estômago, diarreia e obesidade e ainda ajuda no crescimento correto e na manutenção dos dentinhos do seu coelho. Por isso… NUNCA deixe faltar feno à sua mascote! Mas onde encontro? Normalmente em agropecuárias, que lidam com alimentação para animais de grande porte.
  • Alfafa peletizada ou em cubos: Alfafa em cubos ou ramas. Oferecer 1 cubinho apenas ou duas colheres de sopa, 1x por semana. Auxilia na digestão, melhora o pelo, complementa a alimentação e ajuda a evitar bolas de pelo no estômago.
  • Água fresca: Deixar água fresca sempre disponível  é fundamental. O ideal é um bebedouro externo à gaiola, para evitar que o coelho se molhe ou suje a água.
  • coelhinhos podem tambem gostar de grãos.Devem ser oferecidos em pouca quantidade e frequencia moderada.linhaça..gergelim(pouco,pois contem muito calcio) aveia,granola sem açucar tambem pode ser oferecida de vez em quando.
ATENÇÃO:
  • Se o seu coelhinho estiver ficando gordo, reduza a ração e aumente o feno e os vegetais/fruta.
  • Não deixe verduras molhadas, na gaiola, por mais de 24hs para evitar que fermentem. O mesmo vale para a ração, o comedouro deve estar totalmente seco e limpo.